Certamente você já viu ou ouviu falar sobre o outubro rosa. Trata-se do movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa, que tem como objetivo alertar sobre os riscos do câncer de mama e, mais recentemente, do câncer de colo do útero. No Brasil, o tumor nas mamas corresponde a 29% dos novos casos de cânceres a cada ano.
O diagnóstico precoce é de extrema importância. Estudos mostram que, se descoberto no início, o câncer de mama tem chances de cura de até 95%. Esse índice cai para até 50% se a neoplasia estiver em um estágio mais avançado. O diagnóstico pode ser feito através de vários exames. Confira alguns:
Autoexame das mamas: Esse exame é feito pelas próprias mulheres, em casa, através de análises visuais e apalpação dos seios. O ideal é que autoexame se torne uma rotina, sendo feito ao menos uma vez por mês. Neste artigo, explicamos detalhadamente os passos para a apalpação, que deve ser firme, porém suave, e englobar todas as áreas das mamas.
Exame de sangue: Quando o corpo desenvolve algum tipo de câncer, é comum que algumas proteínas como a CA 125, a CA 19.9, a CEA, a MCA, a AFP, a CA 27.29 e a CA 15.3 aumentem sua concentração no sangue. Por isso, um exame sanguíneo pode ser fundamental para detectar a presença de marcadores tumorais e para avaliar a evolução do tratamento.
Mamografia: Semelhante a uma máquina de raio-x, o mamógrafo escaneia as mamas em busca de nódulos que podem indicar a presença de um câncer. O resultado é semelhante a uma radiografia, que mostra os seios de diferentes ângulos. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) indica que a mamografia deve ser feita a cada dois anos a partir dos 50 anos, caso não seja encontrada nenhuma alteração. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) defende que as mamografias comecem a partir dos 40 anos.
Ressonância magnética: Usando ondas de rádio e ímãs, é possível criar uma imagem das mamas e avaliar a presença ou não de nódulos cancerígenos. Diferente do raio-x, a ressonância magnética não utiliza radiação e é indicada em casos em que o risco de câncer de mama é bastante elevado. As imagens tridimensionais ajudam no diagnóstico mais preciso da neoplasia. Para realizar a ressonância, é preciso injetar um contraste e, para isso, estar com os rins sem complicações.
Exame genético: Estima-se que 10% dos casos de câncer de mama possuem origem hereditária. Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por grande parte dos casos de cânceres de mama hereditários – tanto que eles possuem esse nome por serem abreviaturas de “BReast CAncer” (câncer de mama, em inglês). A análise genética, feita com amostras de sangue e usando técnicas de sequenciamento de próxima geração (NGS) ou Amplificação Multiplex de Sondas Dependente de Ligação (MLPA), é capaz de detectar alterações genéticas patogênicas nesses dois genes, indicando uma pré-disposição ao surgimento tanto do câncer de mama e ovário.
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